Peito de frango recheado com queijo da serra e barquinho de arroz basmati

O peito de frango é como um bom lombo de bacalhau: safam-nos sempre em caso de emergência. Basta abrir o frigorífico e ver o que por lá há (haverá forma mais eficaz de estimular a inspiração culinária??).
Quaisquer 20 minutos são suficientes para lhes dar uma nova alma:

4 peitos de frango
alho q.b.
sal q.b.
1 colher de café de mostarda
pimenta q.b
sumo de ½ limão
2 fatias de bacon
4 colheradas de queijo da serra
½ shot de vinho branco
1 colher de chá de mel
sésamo preto

Temperei os peitos de frango com sal, limão, pimenta e alho. Dez minutos depois, abri-os e coloquei no meio de cada um deles meia fatia de bacon e uma colherada de queijo da serra. Prendi com um palito. Barrei-os levemente com mostarda e levei-os ao forno com o líquido da marinada onde foram temperados e um borrifo de vinho branco.
Quando estavam já coradinhos (e porque é uma carne particularmente seca) passei a parte de cima de cada um deles com uma faca com mel e espelhei-o. Achei que o sésamo preto faria um contraste engraçado com a pele rosadinha do frango.
Servi com arroz basmati em cima de uma folha de brick (mais ou menos) em forma de barco, ao que acrescentei umas sementes de girassol.

Gelado de pimenta rosa

Os créditos de tão curiosa criação não são meus.

Mas sinceramente também já não me recordo onde terei lido ou como soube que alguém se lembrara de fazer um gelado com pimenta.

A pimenta rosa é, de facto, muito suave e levemente aromática. Serve, por isso, muito bem este propósito de fazer um gelado à base de uma especiaria tradicionalmente ligada a pratos salgados.
Confesso que fui juntando os ingredientes sem grandes preocupações de os medir ou pesar (essa é sempre, aliás, a minha principal dificuldade pois sempre me habituei a fazer as coisas “a olho”).



1 de pacote de natas
¾ de uma lata de leite condensado
3 folhas de gelatina
1 copo de leite
3 ou 4 colheres de sopa de pimenta rosa

Misturei as natas, o leite condensado e a pimenta no liquidificador até perceber que a pimenta estaria bem desfeita.
À parte, amoleci as folhas de gelatina em água fria e depois introduzi-as num copo de leite quente. Juntei ao preparado da pimenta e encorporei.

Polvo no forno

Papá, esta é para ti!

Sim, porque lá em casa há uma espécie de maldição com este molusco: à excepção da versão em que o protagonismo é dividido com o arroz, nunca fica tão macio quanto se pretende.
Não posso dizer que este foi o melhor ou o mais tenro polvo no forno que comi.
Mas estava muito saboroso e a tenrura era mais do que aceitável.
Para refeição preparada em meia hora (ok, ok, tive de esperar que o polvo me fizesse a vontade de ficar molinho, o que acabou por atrasar o processo), não se podia ter pedido mais.

1 kg. de polvo congelado
água q.b.
sal q.b.
3 dentes de alho
azeite (o,5 º) q.b.
6 batatinhas para assar
6 pés de brócolos
1 colher de café de vinagre

Deixei polvo a cozer durante uns 40 minutos. Entretanto lavei bem as batatas, temperei-as com sal e levei-as ao forno previamente aquecido. Cozi os brócolos. Quando me pareceu que o polvo já estaria macio, retirei-o, cortei-o em tentáculos, e estendi-o num tabuleiro de forno coberto com o alho picado grosseiramente e regado com bastante azeite. 10 minutos são suficientes. Juntei as batatinhas assadas e os brócolos que ainda beneficiaram ambos de todas as virtualidades do azeite aromatizado com alho e um pequeno toque de vinagre, introduzido na recta final.

Sopa hiperlight da mamã

Esta é a sopa que a minha mãe tem o carinho e a generosidade de me preparar todas as semanas:

200 grs de espinafres
2 courgettes
1 cebola
½ alho francês
sal q.b.
azeite q.b.

É super antioxidante e tem muito poucas calorias. Só pode fazer bem…

Linguini com camarão tigre e tomate cereja

Lá em casa, um de nós é apreciador de marisco, o outro, grande fã de massas… Camarão e linguini, garanto, dão-se tão bem quanto nós.

A combinação é muuuuiiito boa.

Para 2 pessoas:
125 grs de linguini
4 camarões tigre
10 gambas descascadas
2 dentes de alho
1 tomates maduros
6 tomates cereja
azeite q.b.
sal q.b.
1 vagem de piri-piri
vinho branco q.b.
queijo ralado q.b.

No wok, alouro o alho no azeite, com um bocadinho de sal. Junto, um pouco depois, o tomate maduro cortado aos cubos (tenho sempre congelado para estes estufados por ser mais fácil de se lhes retirar a pele), Acrescento o piri-piri e um borrifo de vinho branco.
Alguns minutos mais tarde, junto os camarões e as gambas, e, por fim, os tomatinhos. Deixo apurar.
Por fim, polvilho com o queijo ralado e tapo o wok.

Queijo chèvre em massa philo com mel

Um clássico.
E também o é em minha casa.
Não há entrada mais prática e rápida. E na simplicidade, está o ganho.
Sempre que tenho visitas inesperadas, lá sai um chèvrezinho (às vezes substituído pelo Brie) envolto em massa philo ou brik, conforme o stock no frigorífico.

É muito apreciada pelo menos pelos cheeselovers (ou mesmo cheeseaddicteds) como eu… Tenho um amigo meu que, sendo alérgico à lactase, nunca se esquece de tomar o comprimido milagroso quando vem jantar lá a casa. Já sabe do que a casa gasta…

Temos jantar combinado esta semana por isso vou fazer uns para lhes tirar umas fotos e as postar.

Lasanha de Bacalhau com pontas de espargos verdes e gambas

O prometido é devido … sobretudo quando se promete a um sogro.

Dizem os puristas que lasanha de bacalhau, de salmão e afins são degenerações sem sentido, ligações forçadas que estragam tanto a matéria prima como a ancestral italian way of doing pasta.

Eu discordo em absoluto, portanto aqui fica a minha última versão da dita: 1 kg de bacalhau (lombos, preferencialmente)
250 grs de miolo de gambas
10 de espargos verdes
1 alho francês
3 cabeças de alho
2 cebolas
300 grs de placas de lasanha (idealmente fresca, desta vez usei de pacote, pré-cozida)
2 colheres de sopa de mascarpone
sal q.b.
azeite q.b.
pimenta q.b.
noz moscada q.b.
queijo mozzarella

molho branco (1 lt leite, 2 colheres de manteiga, farinha maizena q.b., pimenta e noz moscada, água da cozedura do bacalhau)

Cozo o bacalhau apenas por uns minutos. Retiro-lhe as espinhas mas tento mantê-lo em lascas grandes. Num tacho de fundo largo, levo a cebola e os alhos a alourar em azeite. Tempero com sal e um bocadinho de pimenta. Junto as gambas e, de seguida, o bacalhau.
À parte, retiro os fios dos espargos e cozo-os apenas até ficarem al dente.
Faço molho branco utilizando também um pouco da água em que o bacalhau foi cozido (desta vez e porque o molho já estava salgadote, usei a da cozedura dos espargos). No fim junto-lhe duas colheres bem cheias de marcarpone. A este molho junto os espargos cortados aos pedaços e a mistura do bacalhau com as gambas. Rectifico os temperos.
Num pirex, alterno camadas de recheio e massa, terminando com queijo mozzarella para gratinar.

Cookies de canela

O meu primeiro post não poderia deixar de homenagear aquela que sempre foi a minha grande comparsa nestas coisas de petistos.
Nos nossos "lanchinhos" (designação para tudo o que seja de comer e a qualquer hora) as cookies de canela ocupam um lugar de proa. São a nossa "imagem de marca".

Normalmente compramos umas óptimas vindas da serra da estrela. Mas desta vez pus as mãos na massa. Literalmente..

Foi no sábado passado que experimentei fazê-las… mas não sobraram para a foto. Desta vez não repeti o erro e antes de as dar a provar, fiz-lhes o retrato.

Para as fazer são precisos apenas 10 minutos e os seguintes ingredientes:

400 grs de farinha
125 grs de manteiga
125 grs de açúcar
2 ovos
canela q.b.



Primeiro misturei os ovos, a manteiga derretida e o açúcar, depois fui adicionando a farinha.
Fiz bolinhas com as palmas das mãos e polvilhei com canela.
Foram ao forno pouco mais de 10 minutos (180º).

Let's get started

O desafio há muito que tinha sido lançado... e desde então tem ressoado na minha cabeça.
Hoje não sei porquê... apeteceu-me arriscar.
Let's see what we can do...