terça-feira, 25 de setembro de 2007

Filete de palmeta com molho verde


Un, deux, trois, quatre…
Prato de peixe em quatro gestos.

2 filetes de palmeta
sumo de limão
sal
pimenta
2 mãos cheias de espinafres
1 dente de alho
2 colheres de natas
1 colher de mascarpone

1- O peixe vai ao forno em papelote, temperado com sal, pimenta e sumo de limão. 2- Enquanto isso, salteiam-se os espinafres em azeite e alho até ficarem macios. 3- Nessa altura juntam-se as natas e, depois, o mascarpone. 4- Num copo liquidificador faz-se um creme deste preparado e verte-se sobre o peixe.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Muffins de fim-de-tarde


Trabalhar ao domingo, ainda que em casa, é sempre penoso… Se estiver sol, pior ainda.
Nada com um muffinzinho, acompanhado de um chá branco, para animar a labuta.

75g manteiga sem sal
200g farinha de trigo
1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio
2 colheres de chá de fermento em pó
75g de açúcar
uma pitada de sal
100g de iogurte
100ml de leite
raspas de limão q.b.
pinhões q.b.
canela q.b.

Juntam-se os ingredientes secos numa taça. Derrete-se a manteiga e deixa-se arrefecer. Num outro recipiente misturam-se os ingredientes líquidos. Juntam-se líquidos e sólidos de modo a obter uma massa homogénea mas sem bater. Divide-se a massa pelas formas, polvilha-se com canela e adicionam-se, por fim, os pinhões. Vão ao forno por 15 minutos.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Crepes com legumes


A minha antipatia para com a cozinha chinesa foi totalmente desfeita, há uns anos atrás, na primeira oportunidade que tive de a provar in loco.
Ganhei, desde então, uma profunda admiração pela cozinha asiática, corroborada entretanto por outras incursões pelo Oriente.
Desta vez, os tradicionais spring rolls cederam lugar a uns crepes feitos com massa de arroz e o resultado foi surpreendente.

6 folhas de massa de arroz
1 cebola
2 dentes de alho
2 pés de brócolos
2 pés de couve-flor
1 mão cheia de rebentos de soja
1/3 de couve chinesa
1 mão cheia de espinafres
100 grs de cogumelos frescos
azeite q.b.
molho de soja q.b.
azeite para fritar

Pelo wok passaram cebola, alho, azeite, sal, a couve chinesa cortada em juliana, os pés de brócolos, os pés de couve-flor, os rebentos de soja, os cogumelos e uns espinafres prestes a soçobrar, tudo temperado com sal, pimenta e molho de soja.
Cada folha de massa de arroz deve passar por um recipiente com água tépida ligeiramente açucarada, descansando depois por 2 minutos em cima de um pano.
Recheiam-se, enrolam-se como crepes e levam-se a fritar (eu prefiro no forno, conhecida que é a minha intolerância a fritos).

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Crumble de maçã e groselhas com frutos secos


E, se de repente, lhe disserem que tem visitas para o jantar... um crumble é sempre uma boa solução para a sobremesa.
Não foi o caso... este jantar já estava combinado há uma semana mas a hora tardia a que cheguei a casa não me permitiu outras aventuras.

175 grs de farinha
130 grs de açúcar mascavado
75 grs de manteiga sem sal
1 colher de pinhões
1 colher de amêndoas
1 colher de avelãs
1 colher de sementes de papoila
1 maçã
4 cachos de groselhas

Tostam-se os frutos secos no forno e moem-se grosseiramente na picadora.
Juntam-se à massa que resulta da junção da farinha, do açúcar e da manteiga, como em qualquer outro crumble.
No fundo de um ramequim dispõem-se cubinhos de maçã e uns 5 bagos de groselhas. Polvilham-se com açúcar em pó e, com as pontas dos dedos, borrifam-se com água. Cobre-se com a massa e levam-se ao forno.
Estes foram para a mesa ainda a fumegar, acompanhados de gelado de nata e molho de morango.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Salada Shabbath


Esta salada nasceu num sábado solarengo mas nem por isso quente.

1 embalagem de massa folhada já estendida
alface frisada
rúcula selvagem
tomate
tomate cereja
pimento doce
mozarella fresca
avelãs
sal
sementes de alfafa tostadas

Para o molho:
azeite
vinagre de xerez
sal.q.b.
pimenta q.b.
1 colher de café de mel

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Amuse-bouches de salmão – variações


Os originais já foram repetidos vezes sem conta. Disputam os lugares cimeiros do top dos pratos mais pedidos.
Desta vez, o salmão partilhou o protagonismo com um punhado de vieras, frescas mas depuradas.

1 embalagem de salmão da Noruega
1 embalagem de cream cheese
pinhões q.b
sumo de limão q.b.
1 embalagem de vieiras
1 dente de alho
flor de sal q.b.
azeite q.b.
1 frasquinho de caviar de salmão
alecrim q.b.

Os rolinhos de salmão foram feitos à semelhança dos originais com uma única alteração: foram barrados com cream cheese em vez de requeijão.


As vieras foram lavadas em água fria abundante e depois salteadas em azeite e alho. Dispostas em colheres de degustação, foram cobertas com umas ovas de salmão, regadas com sumo de limão e perfumadas com alecrim.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Satay de frango


Na Indonésia fazem-se satays de tudo: frango, peixe, marisco, legumes… todos os ingredientes podem, basicamente, converter-se em satay, bastando para isso que sejam enfiados num espeto de bambu e temperados a preceito.
É certo que estes não tiveram honras de bambu, mas o tempero apurado fez-nos esquecer o pormenor.

Num almofariz, esmaguei o alho, meia chalota e o conteúdo de duas vagens de piri piri, abertas ao meio. Na marinada entrou ainda uma boa quantidade de azeite, flor de sal, uma pitada de açúcar demerara, um tiquinho de gengibre fresco ralado, uns cominhos, uns grãos de mostarda, um cherinho de molho de soja e sumo de limão.
Dividi o molho em duas partes e a uma delas acrescentei uma colher de café de caril. Deixei o frango nesta marinada durante uma hora, altura em que passou para o grelhador.

Não podia deixar de ser servido com um arroz basmati bem branquinho.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Magrets de pato com risotto de chá verde


Os jantares no terraço têm a desvantagem de não terem luz suficiente para se tirarem fotografias. My apologies.

Para os magrets:
2 magrets de pato (de origem francesa*)
sal
pimenta
sumo de limão

* Dizem os especialistas que são os melhores e que a diferença é substancial.
Para o Risotto:
arroz arbório
chá de sencha
1 chalota
1 dente de alho
vinho branco q.b.
sal. q.b.
manteiga q.b.
parmesão q.b.
2 colheres de sopa de mascarpone

Comecei por fazer uns cortes na pele gorda dos magrets temperei-os com sal, pimenta e limão. Depois de algum tempo em repouso, levei-os a “fritar”, sem gordura, começando com a pele virada para baixo, que em pouco tempo vai cedendo a gordura suficiente para a fritura. Convém que a frigideira esteja bem quente para que se consiga selar a carne e, desta forma, reservar os sucos dentro dos magrets.
Os ditos perdem toda a piada se forem bem passados. Portanto, uns breves minutos são suficientes. Com a ajuda de umas luvas (eu tive ainda de recorrer a um pano) e de uma boa faca para carne, cortei os peitos de pato em fatias finas (no sentido contrário ao dos veios da carne).

Entretanto fui preparando o risotto que, ao contrário do que sempre sucede nesta cozinha, não foi feito com caldo, mas sim com chá verde. Escolhi o de sencha por ser bastante suave.
Alourei uma chalota e um dente de alho em azeite, juntei o arroz e deixei-o ganhar o gosto. Reguei com um bocadinho de vinho branco, deixei evaporar e fui adicionando o chá (acabado de fazer), a pouco e pouco, até o arroz ficar al dente. Nessa altura, juntei duas colheres de sopa de manteiga, três colheres bem cheias de parmesão, e, por fim, duas colheradas de marcarpone.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Salada com trigo e chèvre gratinado


Ao que parece, Setembro irá fazer Agosto corar de vergonha, no que respeita a temperaturas...
Do mal, o menos, porque podemos ter passado as férias de casaco de malha mas agora teremos jantares no terraço até o inverno irromper.
A desforra será impiedosa!
Por entre barbecues e refrescos, muitas saladas passarão por esta cozinha…
alface frisada
rúcula selvagem
tomate
tomate cereja
pepino
trigo para quibe
sumo de limão
sal.q.b.
pimenta q.b.
sementes de sésamo
quejo chévre

Molho de iogurte:
125 grs iogurte natural cremoso
1 colher de sopa de ricota
sal.q.b.
pimenta q.b.
sumo de limão q.b.
pepino cortado aos cubinhos muito pequeninos
aneto q.b.

Com a devida antecedência, há que hidratar o trigo, de acordo com as instruções da marca. A que eu usei recomendava que estivesse de molho 3 horas. Findo esse tempo, escorri e sequei o trigo com a ajuda de um pano.
Misturei a alface, a rúcula, os tomates e o sésamo com o trigo e, por fim, dispus o queijo, já gratinado.
O molho de iogurte assenta-se-lhe que nem uma luva.