sábado, 28 de abril de 2007

Madalenas


200 grs de farinha
125 grs de açúcar
125 grs de manteiga
5 ovos
1 colher de chá de fermento em pó
raspas de limão

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Creme de espinafres com requeijão



Este creme é bastante nutritivo ainda que pouco calórico. Entre a sinfonia de ordem vegetal contam-se a courgette, o nabo, a cebola, o alho francês e, claro, os espinafres. Um cheirinho a azeite, já no fim da cozedura. Na hora de servir, adiciono o requeijão... um toque fresco e cremoso de que gosto particularmente.

Em fins-de-semana de derby, como é o próximo, esta sopa é proibida cá em casa!!! ;)

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Cogumelos recheados com ricota e espinafres

Bom, só para não me tornar repetitiva... direi que é uma entrada que demora 2,5 minutos a preparar... e isto porque lavo muito bem os cogumelos...

Salteio os espinafres, misturo com a ricota e recheio os cogumelos. Mais prático?

Espetadinhas de tomate cereja e mozzarella

Mais uma entrada em dois minutos...
Tomate cereja vermelho, bolinha de mozzarella, tomate cereja amarelo.
Pincelar com uma mistura de azeite, sal, vinagre balsâmico e orégãos.

terça-feira, 24 de abril de 2007

Rosa a uma rosa

A pensar na Rosinha do meu jardim... nasceu esta big rosa com cheirinho a canela...


A receita da massa surgiu do cruzamento de várias que encontrei de cinnamon rolls:
250ml de leite morno
100g de açúcar
25g de fermento de padeiro
1 ovo
125g de manteiga derretida
650 grs de farinha de trigo
1 pitada de sal

Com esta massa, que ainda leveda um bocadinho, fiz duas rosáceas. Aproveitei então para testar dois recheios: um de canela e um de doce de chocolate e avelã...
Eu sou muito fã de canela, mas é preciso dizer qual granjeou mais êxito?

Aqui fica uma fotografia dessa também:


segunda-feira, 23 de abril de 2007

Flammeküeche


A primeira vez que comi uma Flammeküeche foi há dois anos em Munique, em plena Oktoberfest.
Abstraindo-me do facto de aparentar ter natas e, por isso, ser bastante calórica (o que pesa sempre na minha consciência), adorei. Adorámos. Então acompanhada de duas canecas de cerveja alemã fresquinha… uhmmm…
Bom, cheguei esta semana à conclusão de que, afinal, que a Flammeküeche não é de tradição alemã como pensara mas sim de origem alsaciana.

Sempre achei que não seria difícil de fazer... e a minha suspeita confirmou-se este fim-de-semana.

Tinha decidido que iria usar massa de pão (pizza) e estendê- la o mais que pudesse (quando provei a massa era tão fina e engordorada que cheguei a pensar que seria uma espécie de massa folhada muito estendida .. pouco folhada!). Mas, no momento, achei que ficaria melhor e mais estaladiça se usasse massa Philo. A decisão revelou-se acertada.

A um pacote de natas juntei uma colher de sopa de queijo creme, misturei bem e temperei com sal e pimenta. Verti sobre a massa (nem tudo). Dispus uma cebola cortada às rodelas e uns bocadinhos de bacon sobre essa mistura. Supostamente o remate final da Flammeküeche é uma colherada de óleo sobre tudo isto mas eu e o óleo temos uma relação muito difícil (incompatibilizei-me com ele há uns anos) e portanto decidi usar o meu novo spray de azeite (que estava por estrear desde que veio de NY).

Este fim-de-semana não houve festival nem música da baviera... mas houve Flammeküeche e duas belas Löwenbräu...

domingo, 22 de abril de 2007

Pãezinhos


Sábado... fim de tarde... futebol.
Cervejinha, tremoços, amendoins, tábua de queijos e enchidos.
O que faltava?
Um pão quentinho, a estalar, acabado de sair do forno....
uhmmm....

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Massa fresca com vieiras



Sempre defendi que quando os ingredientes são muito bons/muito frescos, a sua confecção deve ser o mais simples possível.
Também para justificar o seu preço, deixei estas vieiras assumirem o protagonismo do prato sem qualquer cerimónia. Não houve, portanto, outros personagens nesta receita, apenas pequenos figurantes: sal, pimenta, limão, azeite, manteiga e vinho do porto. Ah, e a massa, claro.
E como esta, era da fresca, I kept it simple as well... que é como quem diz que também não inventei grandes molhos.
Numa frigideira alourei em azeite e manteiga as vieiras já temperadas em sal, limão e pimenta. Acrescentei o vinho do Porto e deixei reduzir. Perfumei com uma colher de chá de coentros frescos.
Passei a massa, cozida al dente, por azeite aquecido e um dente de alho cortado em quatro. Apaguei o lume antes de ferver e deixei abafar. Retirei o alho e dividi a massa pelos pratos (estes são mesmo para pasta). A cada um juntei quatro vieiras e um cheirinho de alecrim.

Bolinhos de couscouz



A receita original pode ser vista aqui. Eu fiz umas alterações e … não é que são mesmo bons, estes bolinhos?

3 colheres de sopa de vinho do porto
1/4 chávena de manteiga
3 colheres de sopa de azeite
raspa e sumo de 1 laranja
raspa e sumo de 1/2 limão
1 chávena de couscouz
2 ovos
¾ chávena de açúcar
½ chávena de farinha
2 colheres de chá de fermento
2 colheres de chá de canela
1 pitada de sal
3 colheres de sopa de amêndoa granulada torrada

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Salada de canónigos com ricota de alecrim

Uma salada fresca e retemperante…


2 mãos cheias de Canónigos
2 colheres de sopa de ricota
1/2 colher de chá de alecrim fresco picado
1/2 colher de chá de coentros picados

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Tartita de queijo fresco e limão

Já houve quem me chamasse J queijo fresco. E, de facto, é coisa de que não prescindo.
Há uns dias lembrei-me de fazer qualquer doce com ele.
O resultado foi este:

Inspirada numa receita que vi no Rainhas do Lar, usei mais ou menos o seguinte:
400 grs de queijo fresco
2 ovos
100 açúcar
raspa de ½ limão
75 grs de farinha
1 colher de café de canela

Ficou muito boa e húmida, como eu gosto.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Biscoitos de aveia e gengibre


Com o pretexto do desafio da quinzena e porque quero explorar a versatilidade do gengibre, na hora de fazer umas bolachinhas para o chá de domingo resolvi fazer estes biscoitos.
Posso afiançar que superaram as expectativas.

O problema, esse, é sempre o mesmo: tentar reproduzir as quantidades usadas. Vou dar o meu melhor:

70 grs de açúcar
50 grs de açúcar mascavado escuro
150 grs de manteiga
150 grs de farinha
225 grs de farinha de aveia
2 ovos
5 colheres de sopa de leite
2 colheres de sopa de flocos de aveia
1 colher de chá de gengibre em pó
½ colher de chá de canela
1 pitada de sal

Numa taça misturei bem os ovos, a manteiga derretida e os açúcares. Aqueci no micro-ondas um fundinho de copo de leite até ferver e juntei os flocos de aveia para amolecerem. Adicionei ao preparado anterior, acrescentei a canela, o gengibre e o sal e fui juntando aos poucos as farinhas até a massa se soltar dos dedos. Moldei a massa em pequenas quenelles com a ajuda de duas colheres e levei ao forno a 170º.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Taglioni Nero com salmão fumado e camarão


Alourei bastante alho em azeite e, de seguida, juntei o tomate bem maduro cortado aos cubos. Reguei com um bocadinho de vinho branco e acrescentei o piri-piri. Introduzi o salmão fumado, cortado aos pedacinhos, depois os camarões com casca e, por fim, o miolo de camarão. Rectifiquei o tempero e acrescentei ½ pacote de natas frescas. Juntei a massa (previamente cozida al dente) e deixei incorporar. Rematei com uma mão cheia de coentros.
Aproveitei a compra dos camarões e cozi alguns para ir descascando durante o futebol...



quinta-feira, 12 de abril de 2007

Folhadinhos de alheira, maçã e caju



230 grs de massa folhada
¼ de alheira
½ maçã
2 colheres de sopa de castanhas de caju
1 gema de ovo
sementes de papoila
sementes de sésamo

Estendi a massa folhada e recortei-a em círculos com a ajuda de um corta-massas. Numa taça misturei um bocadinho de alheira a que retirei a pele, maça cortada aos cubinhos pequeninos e algumas castanhas de caju partidas com os dedos da mão.
Em metade dos círculos pus um bocadinho deste recheio e com os restantes fechei os folhados. Pincelei com a gema de ovo batida e polvilhei com as sementes. Levei ao forno durante 15 minutos.

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Red Rice com pistáchio e sementes de girassol



Este arroz exótico ganhou companhia crocante e entrou para o meu livro de receitas.

1 chávena de arroz vermelho
2 chávenas de água
2 colheres de sopa de pistáchio grosseiramente picado
2 fatias de bacon cortado às tirinhas
1 colher de sopa de sementes de sésamo
1 colheres de sopa de sementes de girassol tostadas

Foi a primeira vez que provei este arroz e fiquei fã. Acho que é mais saboroso do que o selvagem, por exemplo. Atenção apenas para o tempo de cozedura: numa menos de 45 minutos.

Cogumelos recheados (uma entrada em 2 minutos)

E, se de repente, lhe disserem… que tem visitas… este poderá ser o petisco a servir para entreter os estômagos…



cogumelos frescos
mozzarella ralada
tirinhas de presunto
sal refinado
broa



Basta lavar bem os cogumelos, tirar-lhes o pé, borrifá-los com sal fino e recheá-los com a broa (opcional), o presunto cortado e a mozzarella. Há quem os salteie em azeite e alho. Eu prefiro-os no forno. Optando por esta solução devemos levar os cogumelos vazios primeiro ao forno só para secarem.

As simple as tasteful.

terça-feira, 10 de abril de 2007

Ainda a viagem a NY

Foi em Edgewater (estado de New Jersey com vistas para NY) que entrei no supermercado mais fabuloso que alguma vez vi.

As secções do peixe e da carne parecem feitas por vitrinistas especializados, as frutas e os legumes estão alinhados como peças de design.
Bom, para quem não goste de cozinhar ou não tenha tempo para o fazer, o Wholefoods é o paraíso: bancadas e bancadas e mais bancadas de comida feita, de todos os géneros e feitios. Cozinheiros a fazerem comida japonesa na hora! Sushi, sashimi, tempura e tudo mais à la carte, feitos à nossa frente para levar para casa!

Eram 8 da manhã quando lá fui por isso só os meus olhos comeram… mas garanto que vim de barriga cheia.

Como gosto particularmente de sementes (basta pensar no nome deste blog!!) fiquei maravilhada com este corredor

E, claro, tive de trazer umas coisinhas...

segunda-feira, 9 de abril de 2007

NY



Sempre que viajo gosto de dar atenção aos hábitos alimentares e às tradições gastronómicas locais. Faço questão de provar os pratos mais típicos e de experimentar ingredientes até então desconhecidos.

A viagem a Nova Iorque foi, contudo, excepção.

Primeiro porque mais marcante do que a gastronomia americana propriamente dita é a confluência das mais diversas e exóticas cozinhas do mundo inteiro! (Reflexo do melting pot cultural, porventura a característica mais significativa para mim de NY).

Segundo porque não houve tempo para grandes investidas.
Para grande pena minha, a visita à big Apple foi demasiado rápida para que pudesse desfrutar de toda essa riqueza multicultural, também servida à mesa.

No livro de bordo ficaram registados dois restaurantes italianos (bons), um tailandês (em NJ), um português no coração da Broadway (nada melhor para um jantar a desoras, a seguir a um musical, que uns petiscos no “Tintol”, um restaurante esteticamente cuidado, em plena Manhattan, com um ambiente “cool”, a servir pataniscas de bacalhau, codornizes, espetadas da madeira, francesinhas à moda do porto ou até mesmo chanfana!) mas sobretudo as refeições preparadas pelos amigos Fátima e Zé Manel que tão afável e generosamente nos receberam.
Um grande, grande bem-haja!

terça-feira, 3 de abril de 2007

Crepes recheados com quinoa doce e aroma de caramelo

Não resisti ao desafio e assim que encontrei quinoa comecei a imaginar como a iria usar. Nasceram, assim, estes crepes gulosos.

Preparei a quinoa como se de arroz doce se tratasse.

Cozi-a alguns minutos em água (com uma pitada de sal e uma casca de limão) e, depois, em leite (com açúcar e um pau de canela).
Constatei, entretanto, que a quinoa exalava ainda um trago demasiado proeminente e para o amaciar introduzi no leite fervente uma infusão de caramelo e baunilha. O aroma transformou-se imediatamente e invadiu a minha cozinha.



Levei ao forno algumas folhas em massa brick em forma de crepe canudo. Para que fique moldado de feição devemos ter o cuidado de introduzir na barriga do crepe qualquer coisa que faça volume (eu usei uma bolinha feita de guardanapo de papel) para que a parte de cima não achate.



Quando a massa ficou douradinha retirei-a do forno e recheei-a com o doce de quinoa. Servi o crepe com uma boa bola de gelado de nata.

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Spring Pasta

Eu sei, eu sei… não é uma designação muito feliz… e em português pior ainda…
Deve-se apenas ao dia em que foi concebida… e porque rouba umas cores à estação que lhe dá nome.

Para 4 pessoas:
250 grs de massa fresca
2 lombos de salmão
3 dentes de alho
2 tomates maduros
10 tomates cereja
150 grs de espinafres
2 colheres de sopa de sementes de abóbora
2 colheres de semente de sésamo branco
azeite q.b.
sal q.b.
1 vagem de piri-piri
queijo ralado q.b.

No wok, encontram-se dois amigos de velha data: o azeite e o alho. À festa juntam-se o sal e, um pouco depois, o tomate maduro cortado aos cubos (tenho sempre congelado para estes estufados por ser mais fácil de se lhes retirar a pele), Acrescenta-se o piri-piri.
Corto o salmão em cubos e não o privo do convívio.
Junto o toque da primavera: primeiro os espinafres, depois os tomates cereja.
Por último, chegam os convidados de honra: as sementes de abóbora que vão dar um toque crocante à massa.
Resta, então, juntar a massa previamente cozida em água e azeite até ficar al dente.
Quando me preparo para desligar o fogo, polvilho com sementes de sésamo branco.
O queijo ralado é dado em opção, na hora de servir.

domingo, 1 de abril de 2007

Couscouz de sésamo e cogumelos

Resultado da inspiração momentânea.... é hoje um dos meus acompanhamentos preferidos.... ao que não é alheio o facto de se preparar em 5 minutos....